Assisti “Creation”, o filme pouco divulgado que conta como Charles Darwin escreveu seu livro “A Origem das Espécies”. Nesta obra estão os princípios da teoria da evolução, assim como os conceitos de seleção natural, multiplicação das espécies, origem comum e gradualismo, todos importantes para uma compreensão ampla da vida no planeta terra.
A teoria da evolução é um dos principais protagonistas nas inquietações religiosas de muita gente, inclusive nas minhas e nas do próprio Darwin. Imaginar o medo de se refutar uma parte e os outros admitirem automaticamente que você está eliminando toda a idéia de deus é o que algumas vezes bloqueia a criatividade de muitos estudiosos, mais no passado do que no presente.
O filme não decepciona, se foca na vida e não na obra do autor e é isto que o faz relevante. O cientista tem uma família, filhos, esposa, vai à igreja, mais no passado do que no presente, tem seus amigos e inimigos. Estes aspectos da vida de muitos grandes homens não são levados em consideração e assim escondemos lições preciosas, que podem nos ensinar tanto quanto suas obras.
Fato é que Darwin perde a fé e em um dado momento do filme ele diz: “a perda da fé religiosa é um pequeno e frágil processo, como o nascimento dos continentes”. Sem perder o linguajar da classe ele explica e vive esse processo como ninguém. Mas, curiosamente não é o abandono da fé cristã que o liberta para escrever seu notável livro, como eu havia imaginado. Há muito mais que apenas religião e ciência, e elas não estão constantemente em guerra, quem está em guerra somos nós e se você quiser saber quem o desafia, apenas olhe no espelho, lá está seu indomável opositor.
A busca de Darwin por uma libertação dos seus fantasmas é muito pessoal. Somente quando ele está livre dessas amarras, comuns a cristãos, judeus, mulçumanos e ateus, é que ele consegue voltar a viver e completar sua obra com grandeza.
Não vejo no filme Darwin matando deus, mas ele recusa uma idéia de um deus limitado e alienado dos processos naturais, um deus que não parece soberano. Antes de se agarrar a um dos lados do que muitos pensam ser uma guerra, é bom lembrar que temos uma vida, uma consciência e alguns sentimentos estranhos, temos pessoas ao nosso redor e um planeta que precisam de ajuda. Talvez a nossa posição devesse ser a de permanecer pelo bem comum e as crenças pessoais deveriam continuar pessoais.
Darwin temia que as pessoas passassem a ver a vida com indiferença após a sua teoria, pois tudo parece obra do acaso. Mas, se eu o encontrasse algum dia, gostaria de lhe dizer que ainda é possível encontrar beleza e harmonia nisso tudo sem precisar sair do nosso quintal, da mesma forma como ele era capaz de fazer.
A teoria da evolução é um dos principais protagonistas nas inquietações religiosas de muita gente, inclusive nas minhas e nas do próprio Darwin. Imaginar o medo de se refutar uma parte e os outros admitirem automaticamente que você está eliminando toda a idéia de deus é o que algumas vezes bloqueia a criatividade de muitos estudiosos, mais no passado do que no presente.
O filme não decepciona, se foca na vida e não na obra do autor e é isto que o faz relevante. O cientista tem uma família, filhos, esposa, vai à igreja, mais no passado do que no presente, tem seus amigos e inimigos. Estes aspectos da vida de muitos grandes homens não são levados em consideração e assim escondemos lições preciosas, que podem nos ensinar tanto quanto suas obras.
Fato é que Darwin perde a fé e em um dado momento do filme ele diz: “a perda da fé religiosa é um pequeno e frágil processo, como o nascimento dos continentes”. Sem perder o linguajar da classe ele explica e vive esse processo como ninguém. Mas, curiosamente não é o abandono da fé cristã que o liberta para escrever seu notável livro, como eu havia imaginado. Há muito mais que apenas religião e ciência, e elas não estão constantemente em guerra, quem está em guerra somos nós e se você quiser saber quem o desafia, apenas olhe no espelho, lá está seu indomável opositor.
A busca de Darwin por uma libertação dos seus fantasmas é muito pessoal. Somente quando ele está livre dessas amarras, comuns a cristãos, judeus, mulçumanos e ateus, é que ele consegue voltar a viver e completar sua obra com grandeza.
Não vejo no filme Darwin matando deus, mas ele recusa uma idéia de um deus limitado e alienado dos processos naturais, um deus que não parece soberano. Antes de se agarrar a um dos lados do que muitos pensam ser uma guerra, é bom lembrar que temos uma vida, uma consciência e alguns sentimentos estranhos, temos pessoas ao nosso redor e um planeta que precisam de ajuda. Talvez a nossa posição devesse ser a de permanecer pelo bem comum e as crenças pessoais deveriam continuar pessoais.
Darwin temia que as pessoas passassem a ver a vida com indiferença após a sua teoria, pois tudo parece obra do acaso. Mas, se eu o encontrasse algum dia, gostaria de lhe dizer que ainda é possível encontrar beleza e harmonia nisso tudo sem precisar sair do nosso quintal, da mesma forma como ele era capaz de fazer.
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